Entenda como esse movimento surgiu em minha vida
O movimento do Sagrado Feminino surgiu na minha história, há nove anos, quando participei do meu primeiro retiro para mulheres. Não sabia o que me esperava, mas sentia que um momento de isolamento seria importante para mim. Foi um “chamado” para o qual eu disse sim, sem hesitar.
Sai de Maceió rumo ao desconhecido e lá, peguei carona com mais três participantes. Seguimos rumo ao interior de São Paulo, em uma viagem que, devido ao trânsito das marginais, levou o triplo do tempo. Isso fez com que, ao chegar lá, parecesse que já éramos amigas de infância. Éramos completamente diferentes, mas ali estávamos unidas com o mesmo propósito. A sensação era de muita força e alegria interior.
Levei meu celular (que era proibido) escondido, e me surpreendi com a vontade nula de me conectar com o mundo lá fora. Participar daquela vivência, fugir das obrigações e estresses cotidianos foi um dos melhores presentes que eu já me proporcionei.
O retiro cumpriu sua missão de me conectar com meu passado, me fazer entender dores, reconhecer traumas, celebrar minha história e me vincular com o que há de sagrado em mim. Alguns rituais me permitiram uma viagem interior, um encontro com minha identidade e valores próprios, para que eu pudesse me mover pelo coração, seguir meus projetos e jornada.
Após esse encontro, passei a dar mais ouvidos à minha intuição. Percebi que eu poderia “ir sozinha” para muitos lugares, e que isso era maravilhoso e libertador. Dois anos depois desse encontro, eu estava morando na China, em um período sabático que foi o cultivo do meu autoconhecimento e amor próprio.
Acredito que o contato com o Sagrado Feminino me trouxe de volta para o papel de “dona do meu destino”, e a partir dos passos iniciais que dei rumo à minha evolução pessoal, despertei para ajudar outras mulheres.